terça-feira, 29 de julho de 2008

Ano de Afirmação


Vágner Mancini nunca teve lá muita mídia. Como jogador, caracterizou-se por ser um meia com alguma habilidade e de boa visão de jogo. Foi assim no Guarani, na Portuguesa e em mais quatrocentos times. E talvez resida aí, na visão de jogo, boa parte de seu sucesso como treinador de futebol.

Neste ano, Mancini começou muito bem no Grêmio, mas um entreveiro entre ele e alguns dirigentes do clube gaúcho colocou fim na passagem do jovem treinador. Não demorou muito e Mancini desembarcou na Bahia para comandar o Vitória em seu retorno à elite da bola no Brasil. O começo foi claudicante. Derrota para o Cruzeiro no Barradão por 4 a 0. Mas depois a coisa engrenou.

O Vitória não é o Ajax da Holanda, mas joga bonito pacas. Seus atacantes rodam o campo todo e os laterais avançam mesmo. No meio, a experiência e a cadência do velho de guerra Ramon ajudam a segurar o ímpeto da molecada. É uma fórmula surrada, que quando bem aplicada, costuma dar samba. E é nisso que o time baiano se apóia, na mescla entre experiência e juventude.

Mas o sucesso do Vitória não se resume a essa combinação. Vai além e tem os dedos de Vágner Mancini, que tem se revelado bom estrategista. Seu time tem variação de jogo, o que é fundamental no futebol de hoje. Seu time é dinâmico, o que também é essencial. E a receita é antiga. No Paulista de Jundiaí, à época do título da Copa do Brasil, Mancini se apoiou em Márcio Mossoró e deu no que deu. No Grêmio, caiu invicto, mas tinha um sistema de jogo baseado na velocidade.

No entanto, Mancini conhece os meandros da bola e sabe que bastará uma seqüência de derrotas para que tudo caia por terra. Ciente de que o negócio do Vitória é a Libertadores, Mancini vai somar pontos daqui por diante, o que lhe garantirá definitivamente o título de treinador do Brasileirão. E além de se entronar de vez na carreira, é certo que desembarcará no Rio ou em São Paulo para comandar alguma agremiação de maior projeção em 2009. Foi assim com Fito Neves, quando levou o Vitória ao vice-campeonato brasileiro em 1993 e depois desembarcou na Portuguesa. Será assim com Mancini. É só esperar!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Velocidade máxima

Agora, Pequim é logo ali. Então, aproveite e confira o recorde dos 100 metros rasos, feito do jamaicano Asafa Powell, no dbico.